Os 10 maiores camisas 10 brasileiros da história de La Liga

Quase todos os melhores jogadores brasileiros de todos os tempos modernos competiram na Liga Espanhola, sobretudo nas últimas três décadas. Por isso, resolvemos relembrar os 10 maiores camisas 10 brasileiros da história de La Liga!

A Liga Espanhola tem sido a escolha predominante da maioria dos destacados jogadores brasileiros ao longo dos anos. Notadamente nas últimas três décadas, as estrelas da Seleção Brasileira optaram pela Espanha como local para se destacarem ou consolidarem-se como os grandes nomes no cenário futebolístico mundial.

Se bem é verdade que na nossa lista estão jogadores que não usaram a camisa 10 necessariamente, nós entendemos que eles eram os melhores em suas posições e marcaram época. Marcelo, Roberto Carlos, Romário ou Ronaldo: os grandes talentos jogaram na Espanha e nem sempre com a 10.

Lista com os 10 maiores camisas 10 brasileiros da história de La Liga

Jogar na La Liga, aliás, é praticamente um lugar-comum para os jogadores brasileiros que almejam ser os melhores do mundo. Grande parte dos que conquistaram o prêmio estavam atuando pelo Real Madrid ou pelo Barça na época em que foram premiados.

Tem um grupo de jogadores que não se destacou nos dois grandes, mas fez parte de equipes memoráveis. Por exemplo, o La Coruña dos anos 90 ou o Atlético de Madrid. Sendo assim, confira nossa seleção.

10 – Djaminha: o mago da indisciplina

O brasileiro tornou-se uma lenda do ‘Super Dépor’, embora a sua indisciplina tenha acabado por trair a sua promissora carreira. A famosa cabeçada em Irureta e os confrontos com os companheiros marcaram sua carreira.

O “SúperDépor” liderado por Djalminha é uma lenda no futebol espanhol, marcando uma era de sucesso para o Deportivo de La Coruña. Desde sua promoção à Primeira Divisão em 1991, a equipe enfrentou os principais clubes espanhóis, conquistando títulos importantes como a Liga, uma Copa do Rei e duas Supertaças de Espanha.

Apesar de controversas ações que encerraram sua passagem pelo clube em 2002, Djalminha deixou um legado duradouro, especialmente com a histórica vitória na final da Copa do Rei contra o Real Madrid, conhecida como “Centenariazo”, além de sua contribuição para a campanha na UEFA Champions League de 1999/2000, marcando seu nome na história do futebol espanhol.

9 – Evaristo de Macedo: ídolo de Barça e Real

Menos lembrado pelos brasileiro, mas igualmente importante, Evaristo de Macedo jogou para o Barcelona e também o Real Madrid durante as décadas de 50 e 60. Conquistou o título de campeão espanhol duas vezes com o Barça em 1958 e 1959 e anotou 105 tentos em 151 confrontos. Sua estada no Bernabéu foi menos notável: 17 partidas e 4 gols.

A transferência para o Barcelona resultou em Evaristo perdendo a oportunidade de participar da Copa do Mundo de 1958, a qual o Brasil venceu pela primeira vez. Destaque do Flamengo, ele integrava o time titular até 1957, ano em que se transferiu para a terra de Gaudí. O Barcelona não o liberou para competir no Mundial, e ele nunca mais representou a seleção brasileira. No entanto, no Camp Nou, o jogador brasileiro deixou sua marca.

8 – Bebeto: do tetra ao estrelado na La Liga

Foi campeão mundial na Copa do Mundo de 1994, já jogando pelo Deportivo de la Coruña, onde conquistou o status de ídolo absoluto durante as quatro temporadas em que atuou. Ele foi o principal artilheiro em 1993 e conquistou a Copa del Rey e a Supercopa da Espanha em 1995.

Além disso, ele passou uma temporada pelo Sevilla (1996-1997). Contudo, foi mesmo no la Coruña que o atacante se tornou um dos maiores ídolos do clube. O amor pelo jogador é tamanho que chegaram a lançar uma camiseta comemorativa pela sua passagem no time. Além disso, sempre que volta para a cidade, Bebeto é idolatrado.

7 – Roberto Carlos: o mito da lateral esquerda

Chegou ao Real Madrid como relativamente desconhecido em 1996, vindo do Inter, e saiu 11 anos depois com quatro títulos da LaLiga e três da Liga dos Campeões. Em seus nove anos no clube, ele atuou em mais de 500 partidas pelos merengues. Conquistou quatro títulos da LaLiga em 1997, 2001, 2003 e 2007, sendo constantemente exaltado como um dos melhores laterais de todos os tempos.

6 – Rivaldo: Melhor jogador do mundo com o Barcelona

Ele impressionou o mundo em sua primeira e única temporada no Deportivo de la Coruña (21 gols), o que o levou a ingressar no FC Barcelona. Alí, ele foi o líder durante cinco temporadas, conquistando duas Ligas, uma Copa do Rei. Suas notáveis performances renderam ao número 10 o título de melhor jogador do mundo pela FIFA em 1999. Ele balançou as redes 136 vezes em 230 partidas entre 1997 e 2002 defendendo o clube catalão.

No universo do futebol, alguns jogadores deixam uma impressão duradoura com sua magia e talento, e Rivaldo, o talentoso jogador brasileiro, é um desses atletas. Ele encantou os fãs com sua habilidade técnica, precisão nos chutes e capacidade de marcar gols espetaculares. Com uma carreira de sucesso em clubes de prestígio e sua destacada atuação na Seleção Brasileira, Rivaldo tornou-se uma das figuras mais emblemáticas de sua época.

5 – Romário: um foguete que passou pela La Liga

O Baixinho também merece destaque. Em pouco mais de um ano no Barcelona, Romário foi capaz de conquistar o título espanhol e, é claro, destacar-se como artilheiro e melhor jogador do campeonato. Foram 30 gols marcados na competição de 1993/1994 e muitas histórias que já viraram lenda. Na mesma temporada, ele recebeu o prêmio de Melhor do Mundo da FIFA.

Depois de passar 2 anos no Flamengo, Romário assinou com o Valencia, onde permaneceu apenas 6 meses antes de retornar ao Brasil. Entretanto, sua estreia no Barça é tida como uma das mais impressionantes da história da La Liga.

Como foi o primeiro jogo de Romário no Barcelona marcando 3 gols

Em 5 de setembro de 1993, o atacante brasileiro do Barcelona fez uma estreia surpreendente contra o Real Sociedad. O resto é história na Liga Espanhola. Talvez uma das melhores estreias na história da LaLiga.

Naquele dia, Romário da Souza Faria fez sua estreia pelo Barcelona no campeonato espanhol contra o Real Sociedad, em Camp Nou, deixando os fãs ansiosos para ver o que seria uma passagem meteórica pelo clube. Sua famosa promessa de marcar 30 gols no campeonato (que ele cumpriu) ainda parecia absurda. E naquele mês de setembro, ainda pairava a dúvida de como um centroavante puro, da área, se encaixaria ao longo da temporada naquele sistema Dream Team que Johan Cruyff havia implementado.

Pouco tempo depois, Romário era titular absoluto e um dos maiores jogadores a vestir a camisa 10 do Barcelona. Veja todos os gols do Baixinho com a camisa do Barça:

4 – Ronaldo: Uma trajetória de melhor do mundo e de Galáctico

São poucos os craques que jogaram tanto a ponto de serem considerados ídolos por torcidas rivais. Ronaldo é um desses raros exemplos. Ele atuou tanto pelo Barcelona quanto pelo Real Madrid, foi artilheiro da LaLiga e eleito o melhor jogador do mundo por ambos os clubes.

Além disso, é o brasileiro com mais gols na história da LaLiga, com 117 gols em 165 jogos. Ainda que Ronaldo tenha escolhido seu mítico gol pelo Barcelona como o melhor de sua carreira, sua história com o Real Madrid é intensa. O jogador deixou um legado impressionante na sua posição e, para quem o viu em campo naqueles anos, foi um dos melhores de todos os tempos a jogar em La Liga.

3 – Neymar: o trio de ataque com Messi e Suárez deixa saudades até hoje

A pouco tempo atrás, houve outro craque brasileiro no Camp Nou. Neymar chegou ao Barcelona em 2013 como uma das grandes promessas do futebol mundial. E ele confirmou as expectativas: marcou 105 gols em 186 jogos e conquistou dois Campeonatos Espanhóis, uma Liga dos Campeões, três Copas do Rei, Mundial de Clubes.

Ele também fez parte do maior trio de ataque da história do clube, ao lado de Messi e Suárez. Essa parceria resultou em golaços memoráveis.

Em 3 de junho de 2013, o FC Barcelona realizou a apresentação do craque brasileiro em um dia memorável no Camp Nou. A expectativa era enorme. Neymar era o talento brasileiro tão aguardado pelos torcedores do Barcelona. E a resposta foi avassaladora. Sua apresentação atraiu quase 57 mil torcedores ao estádio, um número superior ao registrado em 2009, na estreia de Zlatan Ibrahimovic.

Na época, o então vice-presidente do Barça, Josep Maria Bartomeu, revelou que o valor da contratação de Neymar foi de 57 milhões de euros, com uma cláusula de rescisão de mais de 190 milhões.

A trajetória de Neymar Jr. no FC Barcelona

Em sua primeira temporada, Neymar marcou nove gols na LaLiga e 15 em todas as competições. Ele estreou com a camisa blaugrana no primeiro dia da Liga, entrando aos 63 minutos na vitória por 7-0 sobre o Levante. No dia 21 de agosto, marcou seu primeiro gol oficial pelo Barcelona na primeira partida da Supercopa da Espanha contra o Atlético de Madrid.

A Supertaça foi o único título conquistado naquele ano pelo Barça, sob o comando de Tata Martino, que não obteve mais sucesso. A equipe chegou à final da Copa del Rey, mas perdeu por 2-1 para o Real Madrid, além de ser eliminada nas quartas de final da Liga dos Campeões.

Após a saída de Tata Martino, chegou Luis Enrique, e com ele vieram as contratações de Ivan Rakitic e do atacante uruguaio Luis Suárez. Naquela temporada, o Barcelona conquistou sua segunda tríplice coroa na história. Neymar encerrou a temporada com 39 gols em todas as competições, sendo 10 deles na Liga dos Campeões, onde foi artilheiro ao lado de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. A linha de ataque formada por Neymar, Messi e Luis Suárez terminou com 122 gols, o maior número em uma temporada de um time espanhol.

Sua passagem pelo Barcelona deixou um legado de luz e alegria esportiva. No entanto, após conquistar 10 títulos em quatro temporadas, Neymar decidiu seguir para o PSG em busca do destaque que Lionel Messi monopolizava no Barcelona. Mais tarde, ele expressou arrependimento e tentou retornar, mas não obteve sucesso.

2 – Marcelo: o sucessor da lateral esquerda que fez história no Real Madrid

Depois de sair do Fluminense ainda bastante jovem, Marcelo se juntou ao estrelado time do Real Madrid. Na sua posição naquele momento, o titular era ninguém menos que Roberto Carlos que, para muitos, é o maior lateral esquerdo da história dos Merengues.

Porém, depois de 16 anos no clube, Marcela não só se tornou capitão e ídolo de uma geração extremamente vencedora, senão que se tornou o jogador mais vencedor da história do clube com 25 troféus. Uma identidade singular, uma harmonia perfeita.

É extraordinário, não importa como se olhe para isso. Marcelo despediu-se de sua casa, o Real Madrid, não apenas como o jogador mais laureado do clube merengue, mas deixou seu legado em uma das instituições mais fortes do futebol mundial. Veja alguns números de Marcelo no Real Madrid:

  • 101 jogos na Liga dos Campeões: sua primeira partida na Copa da Europa foi em 18 de setembro de 2007, contra o Werder Bremen.
  • 546 jogos disputados
  • 38 gols marcados
  • 101 assistências
  • 25 títulos: 5 Taças dos Campeões Europeus, 4 Mundiais de Clubes, 3 Supertaças Europeias, 6 Ligas, 2 Taças do Rei e 5 Supertaças de Espanha.
  • Primeiro jogador de futebol estrangeiro a vencer o campeonato como capitão do Real Madrid.

1 – Ronaldinho Gaúcho: o maior camisa 10 brasileiros da história de La Liga

A passagem de Ronaldinho pelo FC Barcelona marcou um período de grande sucesso para o clube. Contratado por Sandro Rosell, ele trouxe um renovado senso de entusiasmo e alegria para os torcedores culés. Suas cinco temporadas foram marcadas por conquistas significativas, incluindo dois títulos da LaLiga e a memorável Liga dos Campeões em Paris, além de ter se tornado um ídolo para a torcida blaugrana.

Ronaldinho foi o catalisador do ressurgimento do Barcelona sob o comando de Frank Rijkaard. Seu estilo de jogo brilhante e sua habilidade excepcional encantaram os fãs, enquanto ele liderava o clube rumo a uma era de grandeza. Sua contribuição para o sucesso do time foi inegável, e seu primeiro gol emblemático no Camp Nou contra o Sevilla simbolizou o início de uma jornada histórica.

Apesar de enfrentar alguns problemas físicos em sua última temporada, Ronaldinho deixou uma marca indelével no Barcelona. Ao disputar 207 partidas e marcar 98 gols, ele se tornou um dos jogadores mais emblemáticos da história do clube. Sua saída em 2008, coincidindo com a chegada de Guardiola, marcou o fim de uma era gloriosa, mas seu legado e seu impacto perduram na memória dos torcedores culés até hoje.

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