Antigamente, os campeões da Champions League enfrentavam os campeões da Libertadores na disputa da Copa Intercontinental, como se duelassem para decidir qual era o melhor time do mundo em cada temporada.
Quem faz apostas de futebol sabe que, historicamente, a América do Sul sempre deu mais relevância para o Mundial ou Intercontinental do que a Europa.
Por conta disso, alguns vencedores da Champions League acabaram nem disputando a partida contra os sul-americanos no Intercontinental. Veja as edições em que isso aconteceu:
Ajax em 1971 e 1973
O time do Ajax encantou no início da década de 70, conquistando os três primeiros campeonatos desse período, de maneira avassaladora. No entanto, ao ganhar o primeiro e o terceiro título, o clube neerlandês se recusou a disputar o Mundial contra os sul-americanos, por questões financeiras.
Desses três títulos, o time de Amsterdã só jogou o Intercontinental em 1972, quando bateu o Independiente na final. Nas decisões em que não participou, os vice-campeões da Champions foram os representantes; em 1971 o Nacional bateu o Panathinaikos e em 1972 o Independiente venceu a Juventus.
Bayern de Munique em 1974 e 1975
O Bayern, um dos maiores campeões da Champions, começou sua trajetória de títulos também nos anos 70, vencendo um tricampeonato no meio da década. No Intercontinental, porém, o Gigante da Baviera não participou da disputa.
Em 1974, o clube alemão se recusou a jogar, dando lugar ao Atlético de Madrid, seu vice, que ganhou o título sobre o Independiente. Já em 1975, tanto o clube argentino quanto o Bayern não entraram em um acordo sobre as datas do confronto, portanto, não houve disputa neste ano. O clube alemão só disputou e venceu o Intercontinental em 1976, batendo o Cruzeiro na decisão.
Liverpool em 1977 e 1978
As apostas esportivas de 1977 e 1978 viram os mesmos times serem campeões continentais por duas temporadas seguidas, o Liverpool na Europa e o Boca Juniors na América do Sul. Contudo, apesar dos títulos, os ingleses e os argentinos nunca chegaram a se enfrentar.
Na primeira decisão, o Liverpool se recusou a jogar, dando a vaga para o vice-campeão Borussia Monchengladbach, que perdeu para o Boca na Alemanha. Em 1978, ambos os campeões não chegaram a um acordo sobre as datas dos jogos e a final foi cancelada.
Nottingham Forest em 1979
O Nottingham Forest, campeão europeu em 1979, mostrou como a UEFA estava bagunçando totalmente a disputa do Intercontinental. Foi o quarto time a desistir de jogar ou a não concordar com datas, mostrando que, em nove disputadas naquela década, apenas duas contaram com o campeão da Champions League.
Dessa forma, o vice-campeão Malmo representou a UEFA e acabou derrotado perante o Olimpia do Paraguai.
A partir dessa edição, a Associação de Futebol do Japão passou a administrar essa decisão entre sul-americanos e europeus, em parceria com a montadora Toyota. Portanto, a partir de 1980, passou a ser disputada a Copa Toyota, com sede no Japão e em jogo único, no formato que muitos fãs das apostas online se habituaram.
Olympique de Marseille em 1993
O Olympique de Marseille é um dos campeões da Champions League mais alternativos, já que é o único francês a ter levantado a taça. Porém, em 1993, ano do título europeu, o Marseille foi punido pela UEFA, por ter subornado árbitros e adversários no Campeonato Francês.
As punições foram: o rebaixamento na Liga Francesa, a suspensão da próxima Champions League e da disputa da Copa Toyota.
Dessa forma, o vice-campeão Milan teve de enfrentar o São Paulo na decisão, que daria o segundo título mundial para o Tricolor Paulista.
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